A culpa é do São Pedro.

Tem coisas novas. Sim, tem coisas novas. Ensaio com um vinhozinho e um bom mate: receita infalível para se produzir alguma coisa interessante. Pois é, ontem não foi diferente. Enquanto fazíamos essa mistura, surgia do violão e do cavaco uma milonga de cordas soltas e uns retalhos. Aliás, belos retalhos…

Tá, mas então cadê a milonga? Infelizmente, sucedeu que um raio atrapalhou nossos planos fonográficos. Assim que o maldito relâmpago caiu, aquilo que era o pouco equipamento de gravaçao deixou de sê-lo. Por enquanto, milonga só no cavaco e nas cordas soltas do violão.

Valsa pós-oceânica.

E as coisas vão se sucedendo. Longo agosto é unanimidade entre aqueles que, por enquanto, o compõe: dois. Ainda são poucos, claro. Mas o suficiente para que as coisas se sucedam.

Assim, a gente vai tocando – tanto quanto podemos, menos do que gostaríamos. E, se vamos tocando, idéias vão surgindo, sendo moldadas e, num impulso, mesmo sem a abordagem definitiva, gravadas.

Então aí está um pouco disso tudo.

Longo Agosto

o toldo por dentro

Longo Agosto é a retomada dum toldo de praça que ora abrigou aquilo que a gente tinha pra dizer, contar, cantar e tocar. É a transposição das idéias musicadas pra uma forma (des)organizada, pela qual a gente possa mostrar pro mundo o resultado audível daquilo que acreditamos no valor e que, sobretudo, nos diverte e emociona.

Muita coisa reside em Longo Agosto. Todos os significados que derivem dessa simples justaposição de palavras podem, e devem, ser transpostos para Longo Agosto como projeto. Está tudo ali, é só procurar. E, aos poucos, estará aqui. Então não se acanhe. Entre, leia, ouça, comente, goste ou não.